Não vivo

Olho a lua como uma coisa qualquer
Que fugiu dos meus olhos cansados molhados
Assim como olho a vida que já vai longe de mim
Eu perdi todos os fulgores de outrora
Saúde bens e felicidade que eu não tive
Agora sou uma estátua a que furaram os olhos
Não vivo
Antônio Girão Barroso